Métodos de detecção de fibrose em pacientes cirróticos
revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.4322/prmj.2019.031Palavras-chave:
cirrose hepática, diagnóstico, hepatopatiasResumo
Objetivo: Este estudo objetivou realizar uma revisão sistemática de artigos publicados em inglês, espanhol e português na última década, visando a pesquisa sobre métodos de detecção de fibrose em pacientes cirróticos. Método: Foram selecionados estudos publicados em 2013 a 2018. Os descritores utilizados foram de “Cirrose Hepática”, “Diagnóstico” e “Hepatopatias”. As bases de dados consultadas foram MedLine, do SciELO, do Lilacs e do Science Direct. Resultados: Em 13 artigos, houve um aumento do interesse acerca desse tema na literatura, sobretudo no que tange a publicações acerca das vantagens e desvantagens dos métodos diagnósticos. Foram encontrados 4 artigos pesquisando o método invasivo (biópsia hepática), enquanto 9 artigos analisaram métodos não invasivos sendo que destes 9 citaram métodos de imagem e 4 citaram métodos séricos. Conclusão: Apesar dos grandes benefícios técnicos descritos na literatura, novas pesquisas devem ser realizadas afim de identificar métodos com melhor custo-efetividade e com mais precisão. Devido à amplitude de métodos, de seus níveis de fidelidade e de custo, foi possível relatar qual teria melhor custo-efetividade, sendo a ultrassonografia um exame de primeira linha. Os métodos séricos mostraram-se importantes para o monitoramento e apresentaram informações úteis de prognóstico dos pacientes. Ainda assim, a biópsia hepática é considerada o “padrão-ouro” dos métodos de diagnóstico de doenças hepáticas.
Downloads
Referências
Tsochatzis EA, Bosch J, Burroughs AK. Liver cirrhosis. Lancet. 2014;383(9930):1749-61. http://dx.doi.org/10.1016/s0140-6736(14)60121-5 .
Berzigotti A, França M, Martí-Aguado D, Martí-Bonmatí L. Cuantificación de la fibrosis hepática mediante biomarcadores de imagen. Radiologia (Madr). 2018;60(1):74-84. http://dx.doi.org/10.1016/j.rx.2017.09.003 .
Patel K, Bedossa P, Castera L. Diagnosis of liver fibrosis: present and future. Semin Liver Dis. 2015;35(2):166-83.
Galea N, Cantisani V, Taouli B. Liver lesion detection and characterization: Role of diffusion-weighted imaging. J Magn Reson Imaging. 2013;37:1260-76.
Luciani A, Vignaud A, Cavet M, Nhieu JT, Mallat A, Ruel L, et al. Liver cirrhosis: intravoxel incoherent motion MR imaging − pilotstudy. Radiology. 2008;249(3):891-9
Sousa AC, Pires S, Jacinto M, Abreu TT. Biopsia Hepática Percutânea: segurança e utilidade em 137 procedimentos consecutivos. Med Interna (Bucur). 2016;23(4):11-5.
Matos, L.C, Martins, B., Gomes, A,. Martins, I., e Capelo, J. Biopsia Hepatica. Dig Liver Dis, 2005; 43:100-108.
Kamath PS, Wiesner RH, Malinchoc M, Kremers W, Therneau TM, Kosberg CL, et al. A model to predict survival in patients with end-stage liver disease. Hepatology. 2001;33(2):464-70.
Margini C, Berzigotti A. Portal vein thrombosis: The role of imaging in the clinical setting. Dig Liver Dis. 2016;49:113-20.
Castera L, Foucher J, Bernard PH, Carvalho F, Allaix D, Merrouche W, et al. Pitfalls of liver stiffness measurement: A 5-year prospective study of 13,369 examinations. Hepatology. 2010;51(3):828-35.
Castera L. Noninvasive methods to assess liver disease in patients with hepatitis B or C. Gastroenterology. 2012;142:1293-302.
Berzigotti A, Seijo S, Arena U, Abraldes JG, Vizzutti F, Garcia-Pagan JC, et al. Elastography, spleen size, and platelet count identify portal hypertension in patients with compensated cirrhosis. Gastroenterology. 2013;144:102-11.
Frulio N, Laumonier H, Carteret T, Laurent C, Maire F, Balabaud C, et al. Evaluation of liver tumors using acoustic radiation force impulse elastography and correlation with histologic data. J Ultrasound Med. 2013;32:121-30.
Liao LY, Kuo KL, Chiang HS, Lin CZ, Lin YP, Lin CL. Acoustic radiation force impulse elastography of the liver in healthy patients: test location, reference range and influence of gender and body mass index. Ultrasound Med Biol. 2015;41(3):698-704.
Piscaglia F, Marinelli S, Bota S, Serra C, Venerandi L, Leoni S, et al. The role of ultrasound elastographic techniques in chronic liver disease: current status and future perspectives. Eur J Radiol. 2014;83(3):450-5.
Drakonaki EE, Allen GM, Wilson DJ. Ultrasound elastography for musculoskeletal applications. Br J Radiol. 2012;85(1019):1435-45.
Koh DM, Collins DJ, Orton MR. Intravoxel incoherent motion inbody diffusion-weighted MRI: reality and challenges. AJR Am JRoentgenol. 2011;196(6):1351-61.
Yoon JH, Lee JM, Baek JH, Shin CI, Kiefer B, Han JK, et al. Evaluation of hepatic fibrosis using intravoxel incoherentmotion in diffusion weighted liver MRI. J Comput Assist Tomogr. 2014;38:110-6.
Franca M, Martí-Bonmatí L, Alberich-Bayarri A, Oliveira P, Guimaraes S, Oliveira J, et al. Evaluation of fibrosis andinflammation in diffuse liver diseases using intravoxel inco-herent motion diffusion-weighted MR imaging. Abdom Radiol. 2017;42:468-77.
Ragazzo TG. Comparação entre a acurácia de métodos não invasivos de fibrose e a biópsia hepática em pacientes com hepatite C crônica [dissertation]. São Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina; 2016.