Conhecimento de estudantes de medicina sobre o protocolo Spikes

Autores

  • Denilson José Silva Feitosa Junior Universidade do Estado do Pará
  • Eduarda Sá Tabosa Universidade do Estado do Pará
  • Louise Vargas Polaro Franco Universidade do Estado do Pará
  • Eduardo Henrique Herbster Gouveia Centro Universitário do Pará
  • Renan Kleber Costa Teixeira Universidade do Estado do Pará
  • José Antônio Cordero da Silva Universidade do Porto

DOI:

https://doi.org/10.4322/prmj.2018.006

Palavras-chave:

estudantes de medicina, comunicação, revelação da verdade, ensino

Resumo

Objetivo: Avaliar o conhecimento de estudantes de medicina sobre o protocolo Spikes. Método: Foram feitas perguntas relativas às habilidades de comunicação, ao conhecimento do protocolo Spikes e questões sobre o próprio protocolo a estudantes de medicina do 3º, 4º e 5º ano de uma universidade pública. De acordo com a natureza das variáveis, foi realizado o teste Anova seguido do teste de Contingência em C. Resultados: Verificou-se que 73.75% dos alunos afirmaram o desconhecimento acerca do Spikes. O terceiro ano apresentou mais conhecimento do protocolo. Nenhum estudante do quarto ano afirmou ter tido contato com o protocolo e 18.75% do quinto ano apresentaram conhecimento acerca do mesmo. Conclusão: Os resultados permitem inferir que o 3º ano de medicina da Uepa foi o que recebeu, até hoje, o maior treinamento a nível de ensino formal, enquanto o 5º é o que mais aprendeu com a prática. Já o 4º ano apresenta deficiência nos dois aspectos sendo, inclusive, o ano em que nenhum dos entrevistados alegou ter conhecimento do protocolo Spikes.

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Biografia do Autor

Denilson José Silva Feitosa Junior, Universidade do Estado do Pará

Médico; preceptor do Curso de Medicina da Faculdade Metropolitana da Amazônia (UNIFAMAZ); mestrando do Programa de Cirurgia e Pesquisa Experimental (CIPE-UEPA).

Eduarda Sá Tabosa, Universidade do Estado do Pará

Médica; residente do Programa de Cirurgia Geral do Hospital Santa Casa de Barretos.

Louise Vargas Polaro Franco, Universidade do Estado do Pará

Médica, residente do Programa de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Eduardo Henrique Herbster Gouveia, Centro Universitário do Pará

Médico, residente do Programa de Oftalmologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).

Renan Kleber Costa Teixeira, Universidade do Estado do Pará

Médico; mestre em Cirurgia em Cirurgia e Pesquisa Experimental (CIPE-UEPA); professor do Curso de Medicina da Faculdade Metropolitana da Amazônia (UNIFAMAZ).

José Antônio Cordero da Silva, Universidade do Porto

Médico; doutor em Bioética pela Universidade do Porto (Portugal); professor do Curso de Medicina da Faculdade Metropolitana da Amazônia (UNIFAMAZ).

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Publicado

2018-04-28

Como Citar

Feitosa Junior, D. J. S., Tabosa, E. S., Franco, L. V. P., Gouveia, E. H. H., Teixeira, R. K. C., & Silva, J. A. C. da. (2018). Conhecimento de estudantes de medicina sobre o protocolo Spikes. Pará Research Medical Journal, 2(1-4), 1–7. https://doi.org/10.4322/prmj.2018.006

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa