Acidentes com animais peçonhentos na região Norte do Brasil na série histórica de 2007–2017
DOI:
https://doi.org/10.5327/prmj.2021.010Palavras-chave:
epidemiologia, monitoramento epidemiológico, animais venenosos;, ecossistema amazônicoResumo
Objetivo: Identificar variáveis epidemiológicas de acidentes com animais peçonhentos na região Norte do Brasil no período de 2007–2017. Método: Os dados sobre acidentes com animais peçonhentos, ocorridos entre 2007–2017, foram obtidos a partir da base de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação. Resultados: O total de agravos notificados na região Norte do país foi 159.241 eventos no período de 2007–2017 de acordo com o Sistema de Informações de Agravos de Notificação. O principal agente encontrado foi a serpente do gênero Bothrops (80,78%). O Pará foi o estado com maior notificação de casos (50,7%). Houve predominância de indivíduos do sexo masculino, pardos, entre 20–39 anos. O tempo de picada significante foi de 1–3h; exceto em Roraima, Tocantins e Acre (0–1h). A maioria dos casos evoluiu para cura. Conclusão: Acidentes com animais peçonhentos comprometem a saúde da população e a economia do país. Apesar da grande maioria de casos evoluir para cura, não há dados disponíveis sobre as sequelas destes, de maneira a quantificar o real impacto à vítima, situação que se agrava ainda mais com a subnotificação.
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